terça-feira, 29 de novembro de 2011

Acupuntura Quântica - Radiônica

                


       E  uma técnica que utiliza cristais programados através da Radiônica em lugar de agulhas e sementes, com o objetivo de restaurar os processos de desarmonia energética  do corpo e da mente, usando os mesmos pontos da acupuntura auricular. Mas, o que vem a ser Radiônica? Segundo a HERMÉTICA, "Radiônica é a ciência que estuda os campos de interação entre as pessoas e seus ambientes e os processos
 energéticos envolvidos, reconhecendo que a matéria, a energia e a mente estão perfeitamernte interligados".
       Os antigos egípcios já detinham o conhecimento de registrar a manifestação energética na Natureza, e a Grande Pirâmide de Queóps, acredita-se, é o maior Aparelho Radiônico já construido. Atualmente, essas frequências de energias são medidas através de aparelhos que foram desenvolvidos na década de 20 nos EUA, pelo Dr. Abrams, médico de São Francisco  que dedicou parte de sua vida a essas pesquisas. Ver mais em: http://www.radiestesia.net/radionica/o-que-e-radionica.
                                              
    
                                                                Acupuntura Quântica - Radiônica

      Após 7 anos de pesquisa, o engenheiro acupunturista RAUL BREVES, autor de 5 livros e especialkista em diagnósticos eletrônicos do CEATA, conseguiu a proeza de programar pequenas esferas de cristal de quartzo
e aplicar seu uso terapeutico mais precisamente na acupuntura auricular podendo também  seu uso a nível sistêmico (pontos da acupuntura) e em áreas álgicas.
      Conheci o uso dos Cristais Radiônicos há mais ou menos dois anos, através do companheiro e irmão de caminhada, Sensei Daniel Lino, e, desde então tenho utilizados os cristais em família e clientes, os resultados são os melhores melhores  e mais imediatos,  principalmente em processos de dores agudas e de desarmonia
 emocional, daí, a crescente procura pelos cristais.Ver mais em:http://www.radiestesia.net/radionica/cristais-radionicos













sexta-feira, 25 de novembro de 2011

TAI CHI CHUAN

Nova Imagem
O Tai Chi Chuan em chinês (太極拳) pinyin: Tài Jí Quán é uma arte marcial interna chinesa, categoria nomeada em chinês de Nei Jia (內家).
Este estilo de arte marcial é reconhecido também como uma forma de meditação em movimento.
Os princípios filosóficos do Tai Chi Chuan remetem ao Taoísmo e à Alquimia Chinesa.
A relação de Yin e Yang, os Cinco Elementos, o Ba Gua (Oito Trigramas), o Livro das Mutações  I Ching e o Tao Te Ching de Lao Zi são algumas das principais referências para a compreensão de seus fundamentos.
Os textos clássicos do Tai Chi Chuan escritos pelos mestres orientam a:
  • Vencer o movimento através da quietude (Yi Jing Zhi Dong) 以靜制動
  • Vencer a dureza através da suavidade (Yi Rou Ke Gang) 以柔克剛
  • Vencer o rápido através do lento (Yi Man Sheng Kuai) 以慢勝快
  • O Tai Chi Chuan tem suas raízes na China, sendo atualmente uma arte praticada no mundo todo. É apreciado no ocidente especialmente por sua relação com a meditação e com a promoção da saúde, oferecendo aos que vivem no ritmo veloz das grandes cidades uma referência de tranquilidade e equilíbrio.
    Os criadores do Tai Chi Chuan basearam sua arte na observação da Natureza - não apenas na observação dos animais, mas no estudo dos princípios da interação entre os diversos elementos naturais.
    Como somos parte desta natureza, o conhecimento destes princípios e de como atuam dentro de nós, estudados pela Medicina Tradicional Chinesa, revelam o Tai Chi como uma fonte efetiva de energia que encontra-se em nosso interior, situada na região do corpo nomeada pelos chineses de Dan Tian.
    Significado do Termo Tai Chi Chuan
    Os ideogramas que compõe a palavra Tai Chi Chuan significam:
  • 太, Tai significa "o maior", "o mais alto", "supremo", "absoluto".

  • 極 (ou 极, em chinês simplificado), Chi (ou Ji) significa, original e literalmente, a parte mais alta do telhado - "cumeeira".

  • 拳, Chuan (ou Quan) significa Punho, aqui simbolizando "soco", "luta à mãos livres" (desarmadas), "boxe"
    Diagrama do Tai Chialt
    Portanto, algumas das possíveis traduções literais de Tai Chi Chuan são: "Punho da Suprema Cumeeira", "Punho dos Cosmos" ou simplesmente "Punho do Tai Chi".
    Como cada ideograma pode ter mais de um sentido, há outras formas de traduzir o termo além destas. No Taoísmo, onde o Tai Chi Chuan teve sua origem, a "Suprema Cumeeira", ou "Absoluto" tem a conotação filosófica de "Elevação", "Sublimação", "Purificação", resultante, entre outras, do desenvolvimento de um mecanismo de defesa emocional pelo qual tendências ou sentimentos inferiores se transformam em outros que não o sejam. O Tai Chi também simboliza o "Cosmo" e a interação, dos princípios energéticos Yin e Yang, em constante mutação, sendo conhecida a sua representação peloTai Chi Tu (Diagrama do Tai Chi), mais conhecido no Ocidente como o "Símbolo do Yin-Yang".

    Origem

    Tai Chi Wu DangA história do Tai Chi Chuan é considerada sempre sob dois aspectos: o lendário e o historicamente comprovado. Esses dois aspectos não se excluem necessariamente para a maioria dos professores propagadores dessa arte.
    O aspecto lendário é, geralmente, encarado como uma metáfora para indicar o desenvolvimento dos princípios do Tai Chi Chuan através da figura do taoista imortal Chang San Feng. Historicamente comprovado, o criador do Tai Chi Chuan foi Chen Wang Ting.
    Existem indicações de que, durante a Dinastia Tang (618-906 d.C.), um eremita chamado Xu Xuan Ping desenvolveu uma arte chamada "os trinta e sete estilos do Tai Chi", também chamada de Chang Chuan (punho longo) ou Chang Kiang (rio longo). Por volta da mesma época, um monge taoista chamado Li Dao Zi praticava uma arte denominada "punho longo primordial", semelhante aos trinta e sete estilos do Tai Chi. Muitas das posturas dessas duas artes têm nomes semelhantes aos das atuais posturas do Tai Chi Chuan.
    O texto Guan Jing Wu Hui Fa (Método para se alcançar o esclarecimento através da observação da escritura), escrito por Cheng Ling Xi na época da Dinastia Liang (907-923 d.C.), no Período das cinco dinastias e dos dez reinos, é o documento mais antigo já encontrado a usar o termo Tai Chi Chuan. Cheng Ling Xi foi discípulo de Han Gong Yue, que lhe ensinou sua arte, chamada "Os 14 estilos do treinamento do Tai Chi".
    Chang San Feng (1247-?), que então vivia num templo taoista do monte Wudang, já teria desenvolvido uma arte conhecida como "Os trinta e dois estilos do punho longo de Wudang" e, posteriormente, criou "As treze posturas do Tai Chi", após observar uma luta entre um pássaro (grou) e uma cobra, quando constatou que a flexibilidade se sobrepunha à rigidez, compreendendo a prática da alternância entre o yin e o yang e outras concepções da natureza, que se constituem na base do que depois passou a ser chamado de Tai Chi Chuan.
    O sucessor de Chang Sang Feng foi o monge taoista Tai Yi Zhen Ren que, no final da dinastia Ming, difundiu a arte entre os discípulos do monte Wudang. Entre esses discípulos, encontrava-se outro monge de nome Ma Yun Cheng.
    Ma Yun Cheng transmitiu a arte para vários discípulos célebres, entre eles Mi Deng Xia e Guo Ji Yuan, popularmente conhecidos como "os dois santos" e Wang Zhong Yue, que denominou essa arte de Wudang Tai Chi Chuan e escreveu o “Tratado de Tai Chi Chuan”, um dos clássicos do Tai Chi Chuan.
    Wang Zhong Yue transmitiu o Tai Chi Chuan ao famoso mestre Zhang Song Xi, que depois o ensinou a Dan Si Nan, que veio a ter como discípulo Wang Zheng Nan, que se referia à arte de Wudang como uma arte interior, distinta das artes de Shaolin, que ele chamava de arte exterior.
    Segundo os historiadores Tang Hao e Gui Liu Xin, seguindo a origem a partir do fato histórico de que Yang Lu Chan aprendeu com Chen Chang Xing (1771-1853) do vilarejo de Chen Jia Gou, o Tai Chi Chuan foi criado por Chen Wang  Ting (1600-1680) na passagem da dinastia Ming para a dinastia Qing. Esta é a versão considerada oficial pelo governo chinês .

    Estilos

    São cinco os estilos de Tai Chi Chuan reconhecidos como tradicionais pela comunidade internacional, cada um deles recebeu o nome da família chinesa que o criou, desenvolveu e transmitiu. Todos tem a mesma essência e seguem os mesmos princípios básicos, diferindo na forma.
    Por ordem cronológica:
  • Tai Chi Chuan estilo Chen (陳氏)
  • Tai Chi Chuan estilo Yang (楊氏)
  • Tai Chi Chuan estilo Wu/Hao (武氏)
  • Tai Chi Chuan estilo Wu (吳氏)
  • Tai Chi Chuan estilo Sun (孫氏)
  • Ordenados por sua popularidade, considerando o número de praticantes, teríamos: Yang, Wu, Chen, Sun e Wu/Hao. Atualmente encontramos referências a diversos outros estilos. Alguns deles são estilos hibridos ou derivados destes cinco estilos tradicionais. Outros alegam ter sido praticados em segredo dentro de outras famílias ou em monastérios a partir das referências milenares taoístas que deram origem a esta prática, tornando-se de conhecimento aberto ao público há menos tempo. Entre estes exemplos se inclui o estilo Wudang, referência ampla à prática de Tai Chi Chuan realizada ainda hoje nos templos da montanha de Wudang.
    Há também o que poderíamos chamar de Tai Chi Chuan estilo de Pequim, composto por Formas padronizadas pelo Governo Chinês, através do Comitê Nacional de Esportes da China, desenvolvidas exclusivamente para fins terapêuticos e esportivos. Hoje em dia muito popular não apenas na China mas em todo o mundo.

    As treze Posturas Fundamentais

    Enquanto arte marcial, o Tai Chi Chuan se baseia em treze conceitos fundamentais (Shi San Shi 十三势). Estas posturas/movimentos podem ser reconhecidos nas diversas formas praticadas pelos diferentes estilos. Cada escola interpreta estes conceitos com pequenas variações.
    São conhecidas como As Oito Portas e os Cinco Passos 八門 五步, em chinês são denominadas: Peng, Lu, Ji, An, Cai, Lie, Zhou, Cao, Jin, Tui, Gu, Pan e Ding.
    As Oito Portas (Bā Mén) se associam às oito direções representadas pelos oito trigramas do Pa Kua (Bā Guà 八卦), elementos básicos na constituição do I Ching (Yi Jing 易经).
  • Os quatro lados (Si zheng 四正)
    Péng 掤 (aparar – portal Kan – água)
    履 (desviar – portal Li – fogo)
    擠 (pressionar – portal Tui – lago)
    Àn 按 (empurrar – portal Chen – trovão)

  • Os quatro cantos (Si yu 四隅)
    Cǎi 採 (colher e puxar – portal Chien – céu)
    Liè 挒 (colher e quebrar – portal Sun – vento)
    Zhǒu 肘 (golpe de cotovelo – portal Kun - terra)
    Kào 靠 (golpe de ombro – portal Ken – montanha)

  • Os cinco passos (Wǔ bù) 五步 podem ser relacionados aos Cinco Elementos cósmicos (五行 wǔ xíng) que fundamentam a medicina tradicional chinesa: madeira, fogo, terra, metal e água (木, 火, 土, 金, 水).
    Jìn bù 進步 (avançar – Huo – fogo)
    Tùi bù 退步 (recuar – Suei - água )
    Zǔo gù 左顧 (olhar à esquerda – Mu – madeira)
    Yòu pàn 右盼 (olhar à direita – Jin – metal)
    Zhōng dìng 中定 (equilíbrio central – Tu - terra)

    Os dez Princípios Essenciais


    Yang Zhang Fu
    Conforme Yang Cheng Fu:

  • Suspender a cabeça pelo topo com leveza e sensibilidade [Xu Ling Ding Jin]

  • Esvaziar o peito [Han Xiong] e alongar as costas [Ba Bei]

  • Relaxar a cintura [Song Yao]

  • Distinguir entre o cheio e o vazio [Fen Xu Shi]

  • Relaxar os ombros [Chen Jian] e soltar os cotovelos [Zhui Zhou]

  • Usar a mente e não a força muscular [Yong Yi Bu Yong Li]

  • Interligar os movimentos da parte superior e inferior do corpo [Shang Xia Xiang Sui]

  • Unir o interior e o exterior [Nei Wai Xiang He]

  • Mover-se com continuidade, sem rupturas [Xiang Lian Bu Duan]

  • Buscar a quietude dentro do movimento [Dong Zhong Qiu Jing]

    Arte marcial, Esporte ou Prática para a Saúde?

    O Tai Chi Chuan é praticado atualmente em escala mundial e já foi concebido e se desenvolveu na antiguidade como uma forma avançada e eficaz de combate: a função de guarda costas foi exercida por diversos praticantes da família Chen; instrutores da família Yang deram aulas para a guarda imperial e posteriormente para o exército republicano chinês.
    Sua aplicação como arte marcial acontece através do uso de movimentos circulares e contínuos que acompanham e complementam os movimentos do adversário de um modo similar ao ilustrado pelo símbolo do Tai Chi.
    Ao definir o Wushu (o termo chinês para arte marcial), Jet Li, famoso artista marcial e ator, comenta que: Com o advento da tecnologia você tem armas, canhões, bombas nucleares e outras armas avançadas. Aprender wushu não serve mais ao objetivo de lutar corpo a corpo contra tigres, invasores etc.. Hoje, se você mata ou aleija alguém com um movimento impressionante de wushu aprendido com dez anos de um programa intensivo de treinamento, isso não vai te ajudar a sobreviver. A polícia vai te prender por assassinato, a sociedade vai te rejeitar, e a coisa toda teria sido feita muito mais rapidamente puxando o gatilho de uma pistola com um silenciador. Agora, a sociedade valoriza a prática e exibição do wushu de formas diferentes. Ele conclui dizendo que, na sua opinião, a melhor razão de todas para realizar estas práticas: é que ele permite que a pessoa exercite o seu corpo e melhore a sua saúde.
    O próprio símbolo do yin/yang, conhecido também como diagrama do Tai Chi, é a melhor metáfora para refletir sobre quaisquer posturas que se apresentem como polos opostos em uma discussão.
    Este símbolo mostra a interação dos opostos e como um interage, define e amplia o significado do outro. A prática do Tai Chi Chuan focada na questão marcial e a prática focada na questão da saúde podem ser vistas como estes polos extremos, para que o treinamento seja efetivo é necessária a presença destes dois aspectos.
    A adequação da proporção entre estes dois aspectos dentro do trabalho realizado por um instrutor com um grupo específico depende da formação do instrutor segundo uma escola que enfatize mais um ou outro aspecto, da visão pessoal do instrutor sobre a prática e das necessidades específicas do grupo de alunos com que trabalha (um grupo de adolescentes e um grupo de terceira idade naturalmente necessitam de propostas distintas).
    Sabendo isto, é importante que o interessado em praticar Tai Chi Chuan converse com os responsáveis pela orientação de seu grupo para descobrir como são abordados os diferentes aspectos pertinentes a esta prática, como: a auto defesa; o treinamento para a saúde; o equilíbrio dos aspectos fisícos, emocionais, mentais e espirituais verificando se estas posturas correspondem às suas expectativas em relação à prática.
    Fonte wikipédia

  • quinta-feira, 24 de novembro de 2011

    Glândula timo – a chave da energia vital

    No meio do peito, bem atrás do osso onde a gente toca quando diz "eu", fica uma pequena glândula chamada timo.

    Seu nome em grego, thýmos, significa energia vital.  Precisa dizer mais?

    Precisa, porque o timo continua sendo um ilustre desconhecido. Ele cresce quando estamos contentes, encolhe pela metade quando estressamos e mais ainda quando adoecemos.

    Essa característica iludiu durante muito tempo a medicina, que só conhecia através de autópsias e sempre o encontrava encolhidinho. Supunha-se que atrofiava e parava de trabalhar na adolescência, tanto que durante décadas os médicos americanos bombardeavam timos adultos perfeitamente saudáveis com megadoses de raios-X achando que seu "tamanho anormal" poderia causar problemas.

    Mais tarde, a ciência demonstrou que, mesmo encolhendo após a infância, ele continua totalmente ativo; é um dos pilares do sistema imunológico, junto com as glândulas adrenais e a espinha dorsal, e está diretamente ligado aos sentidos, à consciência e à linguagem. Como uma central telefônica, por onde passam todas as ligações, faz conexões para fora e para dentro.

    Se somos invadidos por micróbios ou toxinas, reage produzindo células de defesa na mesma hora.

    Mas também é muito sensível a imagens, cores, luzes, cheiros, sabores, gestos, toques, sons, palavras, pensamentos.

    Amor e ódio o afetam profundamente.

    Ideias negativas têm mais poder sobre ele do que vírus ou bactérias. Já que não existem em forma concreta, o timo fica tentando reagir e enfraquece, abrindo brechas para sintomas de baixa imunidade, como herpes.

    Em compensação, ideias positivas conseguem dele uma ativação geral em todos os poderes, lembrando a fé, que remove montanhas.

    O teste do pensamento

    Um teste simples pode demonstrar essa conexão.

    Feche os dedos polegar e indicador na posição de ok, aperte com força e peça para alguém tentar abri-los enquanto você pensa "estou feliz". Depois repita pensando "estou infeliz".

    A maioria das pessoas conserva a força nos dedos com a ideia feliz e enfraquece quando pensa infeliz (substitua os pensamentos por uma bela sopa de legumes ou um lindo sorvete de chocolate para ver o que acontece).

    Esse mesmo teste serve para lidar com situações bem mais complexas.

    Por exemplo, quando o médico precisa de um diagnóstico diferencial, seu paciente tem sintomas no fígado que tanto podem significar câncer quanto abscessos causados por amebas. Usando lâminas com amostras, ou mesmo representações gráficas de uma e outra hipótese, testa a força muscular do paciente quando em contato com elas e chega ao resultado.

    As reações são consideradas respostas do timo e o método, que tem sido demonstrado em congressos científicos ao redor do mundo, já é ensinado na Universidade de São Paulo (USP) a médicos acupunturistas.

    O detalhe curioso é que o timo fica encostadinho no coração, que acaba ganhando todos os créditos em relação a sentimentos, emoções, decisões, jeito de falar, jeito de escutar, estado de espírito... "Fiquei de coração apertadinho", por exemplo, revela uma situação real do timo, que só por reflexo envolve o coração.

    O próprio chacra cardíaco, fonte energética de união e compaixão, tem mais a ver com o timo do que com o coração – e é nesse chacra que, segundo os ensinamentos budistas, se dá a passagem do estágio animal para o estágio humano.

    "Lindo!", você pode estar pensando, "mas e daí?" Daí que, se você quiser, pode exercitar o timo para aumentar sua produção de bem-estar e felicidade. Como? Pela manhã, ao levantar, ou à noite, antes de dormir.

    a) Fique de pé, os joelhos levemente dobrados. A distância entre os pés deve ser a mesma dos ombros. Ponha o peso do corpo sobre os dedos e não sobre o calcanhar e mantenha toda a musculatura bem relaxada.

    b) Feche qualquer uma das mãos e comece a dar pancadinhas contínuas com os nós dos dedos no centro do peito, marcando o ritmo assim: uma forte e duas fracas.

    Continue entre três e cinco minutos, respirando calmamente, enquanto observa a vibração produzida em toda a região torácica.

    O exercício estará atraindo sangue e energia para o timo, fazendo-o crescer em vitalidade e beneficiando também pulmões, coração, brônquios e garganta.
    Ou seja, enchendo o peito de algo que já era seu e só estava esperando um olhar de reconhecimento para se transformar em coragem, calma, nutrição emocional, abraço. Ótimo, íntimo, cheio de estímulo.


    Texto de Sonia Hirsch, jornalista e pesquisadora naturista
     


    segunda-feira, 21 de novembro de 2011

    A União Europeia e a guerra das ervas

    A União Europeia e a guerra das ervas

    15 de Outubro de 2010
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    A notícia parece inacreditável: 01 de Abril de 2011, praticamente todas as ervas medicinais tornam-se ilegais na União Europeia.
    Verdade?
    Vamos ler o artigo publicado no site Gaia Health:
    http://img63.imageshack.us/img63/830/herbalremedies.jpg
    A indústria farmacêutica e a de alimentos têm quase concluído o ataque: sem dúvida, esta táctica acabará com o roubar o pouco que restava da nossa saúde.A Directiva Europeia sobre Medicamentos Tradicionais com base nas Ervas (European Directive on Traditional Herbal Medicinal Products, THMPD), foi publicado no dia 31 de Março de 2004 e estabeleceu as regras operacionais para a utilização de produtos naturais que antes eram vendidos no mercado aberto.
    Esta directiva pede que para todas as preparações de ervas sejam necessários os mesmos procedimentos dos medicamentos. Não importa se uma erva foi utilizada por milhares de anos. Os custos destes novos procedimentos estão bem acima daqueles que a maior parte dos productores podem enfrentar: para ter uma ideia, falamos de custos que variam entre 100.000 e 150.000 € para erva. E nos caso dos compostos, cada planta deve ser tratada separadamente.
    Não importa se uma erva tem sido utilizada de forma segura e eficaz ao longo de milhares de anos: deve ser tratada como uma droga de laboratório. laboratório de drogas. Naturalmente, as ervas não são drogas de laboratório, mas preparados feitos a partir de fontes biológicas que não são necessariamente purificadas pois esta prática pode mudar a natureza e eficácia, tal como acontece para o alimento.
    Tratá-las como produtos sintéticos significa distorcer a natureza das ervas medicinais. Mas isso, obviamente, não faz qualquer diferença dentro das muralhas duma União Europeia controlada pela BigPharma (a maior empresa farmacêutica): uma União que integrou o corporativismo na própria constituição.
    O Dr. Robert Verkerk da Alliance for NAtural Health (ANH) assim descreve o problema dos procedimentos farmacológicos para as preparações de plantas medicinais:
    Obter uma erva clássica, duma área tradicionalmente conhecida como de cultivo de plantas medicinais, mas não-europeia, dado o novo protocolo será tão fácil como enfiar um cubo num buraco redondo. Este sistema ignora as regras da tradição e, portanto, não foi adequado para ter em conta isso. Esses ajustes são urgentemente necessários se o regulamento não é destina-do a discriminar as culturas não-europeias, violando os direitos humanos.
    Para entender melhor o que poderia acontecer, deve-se notar que o sistema de leis de comércio tem sido o centro de manobras para permitir o controle de BigPharma e da indústria alimentar em todos os aspectos inerentes os alimentos e os medicamentos.
    Se conhecem o que está a acontecer nos Estados Unidos com o leite e as afirmações da FDA ( Food and Drug Administration ), segundo a qual os alimento magicamente tornam-se remédios quando são simplesmente referidos os efeitos na saúde, devem ter notado que sobre a questão em causa foi envolvida a Federal Trade Commission (FTC, Comissão Federal de Comércio).
    Ao invés de tratar dos alimentos e dos remédios tradicionais a partir da perspectiva dos direitos humanos, estes são tratados como questões comerciais. Assim, no centro da legislação sobre alimentos e ervas, ao invés das necessidades e desejos dos povos, acabaram a ambição e a ganância das grandes industrias.

    O objectivo de tudo isso é tornar o mundo muito mais seguro para os negócios das grandes empresas. As necessidades e saúde da população não são absolutamente um factor que ter em conta.

    E o consumidor?
    http://img291.imageshack.us/img291/6753/aromatichemedicinali.jpg
    Tudo bem, tudo justo. Mas agora algumas observações.
    Em primeiro lugar: a lei é do 2004. O que foi feito ao longo destes 6 anos? Nada. Porque este alerta só agora, quando faltam poucos meses? Não se sabe.
    Tudo bem, vamos em frente.
    O sumo é: a lei tenta fazer um pouco de clareza no anárquico mundo das ervas medicinais.
    Todas as plantas utilizadas são efectivamente úteis? Funcionam? Ou algumas servem apenas para enriquecer pessoas sem escrúpulos?
    Quantos herbanários seguem efectivamente os métodos de preparação clássicos e comprovados?
    Quantos têm condições de higiene e segurança?
    Como podemos estar certos do que a preparação vendida contém a justa dose de erva?
    Como podemos estar seguros de que a preparação na preparação não estão presentes ingredientes não desejados?
    As relvas utilizadas na preparação estão em condições? Ou têm apodrecido em qualquer armazém chinês antes de serem vendidas?
    Se o leitor tem a resposta para todas as perguntas aqui apresentadas, então sim, é um ataque da BigPharma e nada mais.
    Caso contrário, temos que concordar: um mínimo de regulamentação é exigida.
    Dito isso, é claro que a BigPharma não estará em lágrimas após a entrada em vigor da nova lei. Bem pelo contrário. Assim como é claro que a mesma dose de transparência deveria ser implementada nas industrias farmacêuticas, coisa que não acontece.
    Quem escreve dedica imensa importância ao mundo das tradições.
    Mas também não quer ver os próprios direitos atropelados por pessoas incorrectas.
    Por isso, antes de ver uma conspiração universal, pensamos no simples facto que também entre os herbanários pode haver pessoas não recomendáveis; e que enquanto consumidores temos direitos. Também o direito de continuar a utilizar as ervas medicinais, claro.
    Ipse dixit.
    Nota: vamos continuar a seguir esta e todas as noticias relacionadas com o assunto.
    Fontes: Gaia Health, Official Journal of the European Union, Alliance for Natural Health
    Artigo de Informação Incorrecta

    União Européia bane afirmação de que água pode prevenir desidratação

    Essa  notícia, voce  não  verá   na  mídia  convencional...com  certeza. Veja  aí, direto de Portugal,  no  blog Prova Final...


               

    União Européia bane afirmação de que água pode prevenir desidratação

    21 de Novembro de 2011
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    http://i.telegraph.co.uk/multimedia/archive/02058/drinking_2058912c.jpg
    Burocratas de Bruxelas foram ridicularizados depois de proibirem que os fabricantes de bebidas alegassem que a água pode evitar a desidratação.
    Funcionários da UE concluiram, após uma investigação de três anos, que não há nenhuma evidência para provar um fato anteriormente indiscutível.
    Produtores de água engarrafada são agora proibidos por lei de fazer a afirmação e irão enfrentar uma pena de prisão de dois anos, se desafiarem o decreto, que entra em vigor no Reino Unido no próximo mês.
    Ontem à noite, críticos alegaram que a UE estava em desacordo com a ciência e o senso comum. O deputado conservador Roger Helmer disse: “Isto é estupidez em larga escala”.
    “O euro está queimando, a UE está caindo aos pedaços e ainda aqui estão eles: funcionários altamente pagos, altamente pensionados se preocupando com qualidades óbvias da água e tentando negar-nos o direito de dizer o que é obviamente verdadeiro”.
    “Se alguma vez houve um episódio que demonstra a loucura do grande projeto europeu, então é este.”
    Fonte: The Telegraph
    Via Notícias Alternativas

    domingo, 20 de novembro de 2011

    Acupuntura e Fitoterapia

                    Pode  não  parecer,  mas, muita gente  ainda  não  sabe   sobre  a  acupuntura  ou  sabe  muito
     pouco...é  preciso  lembrar  que  na  China  essa  palavra  não  existe,  o  termo  para  a  técnica   é Zhen Jiu (   fogo e metal) ou  seja  aplicar  as  agulhas  e  moxa. Zhen jiu é parte  do  conjunto de técnicas da  medicina  chinesa,  é  como  um dos ramos  de  uma  árvore. Aqui  no ocidente muitos  equivocos  foram  cometidos sobre a  acupuntura,  que  foi o  primeiro  ramo da  árvore  a  chegar por  aqui,  mas  precisamente  na  França, por  Soulie de Morrant. Ao  mostrar aos  médicos franceses  a  nova  técnica, foi  ridicularizado principalmente quando   experimentos  sem  sucesso foram  feitos  pelos  referidos  profissionais, chegou-se  até  a  inserir  agulhas  diretamente nos  orgãos  dos pacientes ( pelo  Dr. Berlioz,  filho  do  famoso  músico Berlioz). Como  não  se obtinha  os  resultados  que  se  apregoava  sobre o tratamento, chegaram  a conclusão  que  a  técnica  era curandeirismo,  chalatanismo  oriental,  bruxaria e  por  aí. Devido  à  visão  ainda  distorcida do ocidente e  o monopólio  da  indústria  farmaceutica,  alguns consideram a  MTC  como   terapia  complementar (diga-se OMS)...A  MTC ´não  é  complementar no seu  país  de  origem (oficialmente  a China),  pois  sabe-se que  em  outros   lugares,  essa  técnica  era  empregada  também, assim  como  no  Egito e  Babilonia. Vou  aproveitar para  complementar esse  texto  com as  palavras  do  mestre  Wu Tou  Kwang.
                                                                             

    Boa leitura    -  Valmir Araujo
    Acupuntura e Fitoterapia
    Dr. Wu Tou Kwang
    Introdução  
    A Medicina Tradicional Chinesa (MTC) é bastante ampla e se utiliza da fitoterapia, massoterapia, dietética, ginastica e acupuntura para tratar as mais diversas enfermidades. Como no Ocidente a acupuntura chegou antes e chamou muita atenção por ter sua terapêutica baseada em agulhas, acabou se destacando e passou a ser erradamente vista como o único elemento da MTC.
    A filosofia chinesa tem suas raízes nos princípios do Yin e Yang e dos cinco elementos. Como todas as atividades do Oriente baseiam-se nesses conceitos, incluindo a astrologia, a arquitetura, a decoração, a administração, o comércio e a política, a acupuntura e fitoterapia, ramificações da MTC, não podiam ser diferentes. Ao classificar as plantas medicinais como frias, frescas, mornas e quentes, o chineses consideraram seus aspectos yin e yang; e, ao dividi-las em azedas, amargas, adocicadas, picantes e salgadas, aplicaram os cinco elementos.
    Por absoluta ignorância, a classe médica ocidental rejeitou a acupuntura por dezenas de anos. Na verdade, foi só a partir de 1972, quando os efeitos da acupuntura na anestesia foram praticamente comprovados, que a comunidade científica mundial reconheceu os méritos da técnica. Na China, a acupuntura e a fitoterapia são praticadas em grande escala por médicos com formação tradicional, enquanto a medicina química do Ocidente é considerada...uma terapia alternativa.
    A Civilização Chinesa  
    Para compreender a importância e validade da MTC, é importante conhecer a grandeza das contribuições da China para o progresso humano. A civilização chinesa é uma das mais antigas do mundo. Entre todas, é a única a sobreviver continuamente no tempo, mantendo sua cultura e tradição praticamente intactas. O idioma é o mais antigo ainda em uso no planeta, é o mais empregado no mundo e guarda as características de transição entre o desenho e a escrita moderna.
    A civilização chinesa espalhou suas influências por todo o planeta, e muitas delas perduram até os dias de hoje. Arroz, soja, laranja, lichia, kiwi, chá, kung fu, tai chi chuan, qi gong, cama-de-gato, tangram, origami, xadrez chinês, dominó, balões, hibisco e crisântemo tiveram sua origem na China e se tornaram partes da vida moderna nos quatro cantos do mundo. Isso sem contar a culinária, que aliás nada tem a ver com os fastfoods ou as pastelarias! Quem já não ouviu falar ou experimentou biscoitos da sorte, chop suey, rolinho da primavera, frango xadrez, porco agridoce, maçã caramelada, barbatana de tubarão e ninho de andorinha? Os chineses costumam dizer: "Tudo que tem quatro pés, não sendo mesa, pode ser comido".
    O restaurante, como local para se ir comer por prazer e ter um convívio social, foi criação dos chineses em 1120 d.C. O mais antigo tratado de estratégia do mundo, A Arte da Guerra, foi um legado de sun Tsu há 2500 anos. Tal obra continua moderna, sendo consultada inclusive nas guerras comerciais e esportivas do século XX - seus princípios foram aplicados no futebol pelo técnico Carlos Alberto Silva. O livro I Ching é considerado uma das obras mais importantes da humanidade. A radiestesia era praticada na China há 4200 anos - existe uma xilogravura milenar mostrando o imperador Kwang Yu com uma forquilha radiestésica; ele foi célebre pela capacidade de descobrir jazidas minerais, lençóis de água, objetos escondidos e para determinar os trabalhos da terra de acordo com as diferentes estações.
    Querem mais? Os chineses foram os pais da aeronáutica, inventaram a pipa, a pólvora, os fogos de artifício e soltaram os primeiros foguetes sinalizadores.
    A Expansão da Acupuntura  
    A acupuntura é, sem a menor dúvida, uma das formas de tratamento mais antigas do nosso planeta. Os maias já conheciam a circulação de energia nos meridianos do corpo físico e descreviam inclusive alguns canais energéticos do corpo eterico. Os índios brasileiros intuitivamente aprenderam a estimular regiões do corpo com instrumentos pontiagudos, como espinhos de plantas e ossos de animais, mas foram os chineses que sistematizaram, preservaram e divulgaram essa técnica até o século XX, graças à invenção do papel e da imprensa.
    No século VI, a acupuntura chegou à Coréia e ao Japão. No século XVII, alcançou a Europa através da Rota da Seda, mas era vista como curiosidade, representando um método bárbaro praticado por povos estranhos.
    No ano de 1900, Soulié de Morant, diplomata francês situado em Pequim, conheceu a acupuntura durante uma epidemia de cólera na região. Certo empregado da embaixada estava doente e um médico chinês foi convocado para aplicar acupuntura nele. Vendo a eficácia do tratamento, Morant passou a estudá-lo durante os 30 anos seguintes em vários hospitais da China, Japão e Coréia, e chegou a escrever para seu governo sobre as vantagens de implantar a acupuntura na França.
    Ao retornar a seu país em 1930, o diplomata resolveu demonstrar a terapia das agulhas para seus amigos e médicos. Ele foi tão ridicularizado e marginalizado que chegou a pensar em esquecer que um dia havia conhecido aquilo. No entanto, um dos médicos o encorajou a escrever sobre suas experiências e Morant acabou lançando o livro Compêndio da Verdadeira Medicina Chinesa. Mas o destino não foi generoso com o diplomata: após alguns anos, o médico Roger de La Fuye decidiu fundar uma associação e o excluiu pelo simples fato de Morant não ser formado em medicina.
    A acupuntura teve grande divulgação em 1972 com a visita do então presidente Richard Nixon à China. Um dos jornalistas de sua comitiva foi operado de apendicite aguda num hospital de Pequim e no pós-operatório apresentou dores e distensão abdominal. Veio um médico chinês e eliminou os sintomas prontamente fazendo uso da acupuntura. Durante a convalescença, o jornalista descobriu que a técnica era utilizada para anestesias naquele hospital. A notícia percorreu o mundo e muitos neurofisiologistas passaram a pesquisar o assunto com seriedade, chegando a desvendar parte dos mecanismos da acupuntura.
    Nos EUA, os responsáveis pela introdução da terapia ao povo foram os imigrantes chineses. Um americano havia aprendido acupuntura em Hong Kong e passou a aplicá-la em Nova York, sendo perseguido pela comunidade médica, o que deu origem a um processo judicial. Hoje, a acupuntura é aceita em todos os 53 estados americanos, e em 37 deles pode ser praticada por profissionais sem formação em medicina ocidental. No momento, existem 40 faculdades de medicina oriental nos EUA, e os remédios chineses passaram a constituir um sério concorrente para a indústria farmacêutica.
    No Brasil, a acupuntura foi introduzida pelos imigrantes orientais há 100 anos, e o precursor ocidental foi o professor Friedrich Spaeth, que praticava a terapia no eixo São Paulo - Rio.
    O Que, afinal, é Acupuntura?  
    A medicina tradicional chinesa indica dietas, tai chi chuan, qi gong, meditação, orações, quiroprática, farmacoterapia, acupuntura e até cirurgia no tratamento das enfermidades. Os chineses consideram as doenças como bloqueios da circulação de qi (energia), o que gera desequilíbrios energéticos entre meridianos e órgãos, provocados por distúrbios alimentares, emocionais ou climáticos. Neste contexto, a acupuntura visa normalizar a circulação de energia através de estímulos físicos e químicos em determinados pontos do corpo, novamente fazendo uso do conceito yin/yang e dos cinco elementos.
    Hoje, alguns médicos acupunturistas ocidentais, fascinados pela alta tecnologia, renegam a tradição dizendo que a acupuntura atua no sistema nervoso central como simples inibição competitiva da dor, ou apenas como estímulo para a produção de endorfinas. Isto é ignorar a verdadeira acupuntura, que vem sendo praticada há 3 mil anos, e optar pela medicina ocidental moderna, que conta com meros cem anos de existência.
    A palavra acupuntura significa furar com agulha ( acu: agulha; puntura: furar ) e causa a impressão de que o terapeuta só trabalha com agulhas. Isto não é verdade. Os pontos e meridianos podem ser estimulados por dedos, agulhas, calor, eletricidade, magnetismo, cores, música, ultra-som, laser, injeção, fio cirúrgico, ativadores da acetilcolinesterase ( cloreto de Césio, cloreto de Lítio, uréia, carbonato de Lítio, etc), martelo de 7 pontas, esparadrapo, escova de dentes, carretilhas, espátulas, lixas, passes, movimentos, respiração e qi gong. Com isso, podemos concluir que acupuntura não é apenas furar com agulha.
    Pontos e Meridianos  
    Nosso corpo possui canais superficiais e canais profundos, com trajetos longitudinais transversais ou diagonais, por onde circula o qi. Os canais interligam todas as regiões, estruturas e órgãos do corpo. Alguns, com trajetos superficiais, foram chamados de meridianos e neles localizam-se pequenas áreas denominadas pontos. Existem 361 pontos nos doze meridianos principais e nos dois meridianos da linha mediana. Nas últimas décadas, descobriram-se novos meridianos e pontos, e foram localizados os microssistemas, que contêm pontos representando todo o corpo nas regiões da orelha, nariz, face, língua, couro cabeludo, mãos, pés, abdome, dorso, íris e dentes.
    A auriculoterapia ( microssistema dos pontos da orelha ) foi descoberta em 1953 por Paul Nogier. A craneopuntura (microssistema dos pontos do couro cabeludo) foi descoberta pelo neurocirurgião Chiao Sun Fa, em 1971. O médico alemão Reinhold Voll descobriu, na década de 50, uns 500 pontos e os chamados oito meridianos degenerativos, além da relação dos pontos de acupuntura com órgãos, funções e tecidos.
    Nos últimos 50 anos, pesquisas revelaram que os pontos de acupuntura apresentam maior concentração de terminações nervosas, densidade aumentada de neurotransmissores e reduzida impedância elétrica. Hoje, todos os pontos e meridianos descritos no livro Nei Jing apresentam comprovações anatomofisiológicas, eletrônicas, fotográficas, radioisotópicas e são detectados pela ressonância nuclear magnética.
    A acupuntura não está isolada da medicina ocidental moderna e nem das terapias alternativas. Todos os pontos descobertos pelas outras disciplinas já eram conhecidos pelos chineses há milhares de anos. Os chakras dos indianos, os pontos motores da fisioterapia, os pontos de Weihe dos homeopatas e os pontos eletropermeáveis de Nakatani são todos pontos de acupuntura. Os pontos, meridianos e princípios da medicina oriental são usados pela cinesiologia aplicada e pela biocibernética bucal. Há inclusive relações entre o irido diagnóstico e a acupuntura.
    As teorias  
    A acupuntura pode ser explicada de várias formas. A explicação mais antiga e provavelmente a mais completa está na Teoria Energética. A energia circula no corpo por todos os meridianos, órgãos, vísceras e tecidos. Quando a energia circula fluentemente e a proporção entre os componetes yin e yang está equilibrada, o ser vivo tem saúde. Havendo obstáculos na livre circulação da energia ou desequilíbrio entre yin e yang o ser vivo não tem saúde, embora não necessariamente esteja doente na concepção da medicina química ocidental.
    O estímulo dos pontos e meridianos visa restabelecer o equilíbrio energético e a saúde. Como os desequilíbrios precedem as doenças, a acupuntura é uma medicina não apenas curativa, mas também preventiva.
    Com base nas comprovações científicas de que existe a liberação de endorfinas no líquido cefalorraquidiano e em outras estruturas nervosas, obtidas por estímulo prolongado dos pontos de acupuntura, e que as endorfinas são substâncias semelhantes à morfina, mas com efeito analgésico cem vezes mais potente, talvez esteja aí a explicação para os fenômenos analgésicos e psíquicos da técnica.
    Indicações  
    A acupuntura ganhou reconhecimento popular como um excelente tratamento para as dores. Agindo como equilibradora das energias circulantes, ela serve para prevenir e tratar qualquer doença dos seres vivos, vegetais ou animais. Nos humanos, funciona desde os recém-nascidos até os bem idosos.
    Suas indicações mais frequentes são no tratamento das síndromes provenientes de lombociatalgias, cervicobraquialgias, bursite de ombro, tenosinovites, LER, enxaquecas e sinusites, mas deve-se ressaltar que a acupuntura não é indicada apenas para tratar fenômenos dolorosos. A técnica também é eficaz na bronquite asmática, rinite alérgica, sinusite, paralisia facial, vertigens e zumbidos, impotência sexual, alterações do ciclo menstrual, distonia neurovegetativa, ansiedade, herpes, adenoma de próstata, estrabismo adquirido, fraqueza dos membros inferiores, dores de pé persistentes após revascularizações, neuropatia diabética, sequelas de derrame cerebral, sequelas de paralisia cerebral, calvície, obesidade, tabagismo, toxicomania, estética facial ou corporal, cicatrizes, etc.
    Na pediatria, pode tratar resfriados frequentes, asma brônquica, diarréias crônicas e até choros noturnos - tudo isso utilizando apenas escova de dentes, palitos de fósforo ou de dentes, moeda, espátula e cigarro. A única queixa das mães é que a escovação da pele pode causar cócegas e os bebês ficam brincando, o que dificulta a sessão.
    Quanto aos vícios, tabagismo, obesidade, toxicomania e alcoolismo, devemos lembrar que a acupuntura não foi inventada para isso. Na Antiguidade, tais problemas não existiam. Esses males são fruto da sociedade moderna, e entram em jogo muito dinheiro e propaganda. O combate aos vícios não é fácil, mas a acupuntura realmente pode auxiliar diminuindo a ansiedade, reduzindo a vontade de comer, fumar ou beber, alterando o paladar, provocando mal-estar quando a pessoa fuma ou bebe, dando sensação de bem-estar físico e mental. De qualquer maneira, a terapia não é milagrosa e precisa do desejo e vontade do paciente, bem como da cooperação dos familiares e amigos.
    Apesar de todas as vantagens, por falta de esclarecimento e pelo medo, até hoje muitos vêem a acupuntura como um tratamento doloroso, onde o paciente é sadicamente torturado por agulhas, o que quase sempre torna a acupuntura uma das últimas opções terapêuticas. O paciente recorre ao acupunturista em caso de desespero total, após esgotar toda a ciranda dos tratamentos disponíveis. Geralmente já passaram pela medicina química ocidental, fisioterapia, cirurgia, fitoterapia, simpatias, homeopatia, curas espirituais, etc. Com isso, os acupunturistas praticamente só recebem "abacaxis e pepinos", e apesar dos pesares têm obtido excelentes resultados!
    A acupuntura pode tratar desde simples distúrbios energéticos até as chamadas doenças orgânicas. A técnica tem múltiplas indicações e pode ser associada a qualquer outra forma de terapia. Digo mais: todas as pessoas devem conhecer meridianos e pontos, e aprender a se equilibrar através de estimulações digitais ou instrumentais. Com isso, fica mais fácil manter a saúde, prevenindo e tratando as doenças em suas fases iniciais.
    Sem dúvida, a milenar acupuntura estará ocupando um papel cada vez mais preponderante no Terceiro Milênio, quando a saúde e a qualidade de vida estarão ocupando um espaço cada vez maior nas prioridades do ser humano.

    quinta-feira, 17 de novembro de 2011

    TERAPIAS HOLISTICAS NO SUS

    Edição Número 84 de 04/05/2006
    Ministério da Saúde
    Gabinete do Ministro

    PORTARIA Nº 971, DE 3 DE MAIO DE 2006
    Aprova a Política Nacional de
    Práticas Integrativas e Complementares
    (PNPIC) no Sistema Único de Saúde.

    O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, INTERINO, no uso da atribuição que
    lhe confere o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição
    Federal, e

    Considerando o disposto no inciso II do art. 198 da Constituição
    Federal, que dispõe sobre a integralidade da atenção como diretriz
    do SUS;

    Considerando o parágrafo único do art. 3º da Lei nº 8.080/90, que
    diz respeito às ações destinadas a garantir às pessoas e à
    coletividade condições de bem-estar físico, mental e social, como
    fatores determinantes e condicionantes da saúde;

    Considerando que a Organização Mundial da Saúde (OMS) vem
    estimulando o uso da Medicina Tradicional/Medicina
    Complementar/Alternativa nos sistemas de saúde de forma integrada às
    técnicas da medicina ocidental modernas e que em seu
    documento "Estratégia da OMS sobre Medicina Tradicional 2002-2005"
    preconiza o desenvolvimento de políticas observando os requisitos de
    segurança, eficácia, qualidade, uso racional e acesso;

    Considerando que o Ministério da Saúde entende que as Práticas
    Integrativas e Complementares compreendem o universo de abordagens
    denominado pela OMS de Medicina Tradicional e
    Complementar/Alternativa - MT/MCA;

    Considerando que a Acupuntura é uma tecnologia de intervenção em
    saúde, inserida na Medicina Tradicional Chinesa (MTC), sistema
    médico complexo, que aborda de modo integral e dinâmico o processo
    saúde-doença no ser humano, podendo ser usada isolada ou de forma
    integrada com outros recursos terapêuticos, e que a MTC também
    dispõe de práticas corporais complementares (shiatsu, lian gong, chi gong, tuina, tai-chi-chuan); práticas mentais (meditação); orientação alimentar;
    que se constituem em nações de promoção e recuperação da saúde e pre-
    venção de doenças;

    Considerando que a Homeopatia é um sistema médico complexo de
    abordagem integral e dinâmica do processo saúde-doença, com ações no
    campo da prevenção de agravos, promoção e recuperação da saúde;

    Considerando que a Fitoterapia é um recurso terapêutico
    caracterizado pelo uso de plantas medicinais em suas diferentes
    formas farmacêuticas e que tal abordagem incentiva o desenvolvimento
    comunitário, a solidariedade e a participação social;

    Considerando que o Termalismo Social/Crenoterapia constituem uma
    abordagem reconhecida de indicação e uso de águas minerais de
    maneira complementar aos demais tratamentos de saúde e que nosso
    País dispõe de recursos naturais e humanos ideais ao seu
    desenvolvimento no Sistema Único de Saúde (SUS); e

    Considerando que a melhoria dos serviços, o aumento da
    resolutividade e o incremento de diferentes abordagens configuram,
    assim, prioridade do Ministério da Saúde, tornando disponíveis
    opções preventivas e terapêuticas aos usuários do SUS e, por
    conseguinte, aumentando o acesso, resolve:

    Art. 1º Aprovar, na forma do Anexo a esta Portaria, a Política
    Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no
    Sistema Único de Saúde.

    Parágrafo único. Esta Política, de caráter nacional, recomenda a
    adoção pelas Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e
    dos Municípios, da implantação e implementação das ações e serviços
    relativos às Práticas Integrativas e Complementares.

    Art. 2º Definir que os órgãos e entidades do Ministério da Saúde,
    cujas ações se relacionem com o tema da Política ora aprovada, devam
    promover a elaboração ou a readequação de seus planos, programas,
    projetos e atividades, na conformidade das diretrizes e
    responsabilidades nela estabelecidas.

    Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

    JOSÉ AGENOR ÁLVARES DA SILVA

    sábado, 12 de novembro de 2011

    O QUE É AIKIDO




    Aikido é uma arte marcial de origem japonesa, desenvolvida a partir de várias outras artes marciais pelo mestre Morihei Ueshiba (1883-1969), que concentrou nela toda a essência do conjunto de artes marciais japonesas (budo). Buscando coordenar as atividades conjuntas do corpo e da mente, em profunda unidade com as leis naturais, o aikido propicia ao seu praticante, através do treinamento persistente, o domínio das técnicas de concentração e relaxamento, possibilitando o combate ao "stress", a manutenção da saúde e longevidade. Seu fundador afirmava: o importante não é lutar contra um inimigo e derrotá-lo, quem derrota um inimigo um dia será derrotado. A maior vitória é sobre si mesmo, que consiste em derrotar seus inimigos internos: a inseguraa, o medo, o preconceito e o receio. Quem vence a si mesmo se torna invencível, transformando os seus inimigos em amigos e buscando formas de conciliar as diferenças que existem no mundo e fazer dos seres humanos uma grande família.
    Por ser baseado nos princípios da circularidade, não-resistência e da abstenção da força bruta o aikido pode ser praticado por pessoas de qualquer sexo ou idade, bastando, para isso que o praticante deseje treinar a mente e o corpo, desenvolvendo um caráter equilibrado e forjando um espírito capaz de vencer as dificuldades da vida e tornar-se um ser humano corajoso e sereno ao mesmo tempo.
    O aikido é formado por três ideogramas japoneses, que literalmente significam caminho da harmonia com a energia vital, pregando o espírito japonês de amor pelas forças da natureza e o pensamento da realização de ações sempre pensando no caráter coletivo, de respeito à disciplina, a beleza e a elegância da simplicidade em se fazer as coisas porém em harmonia com todos os fatores envolventes. O aikido por não possuir competições, ensina a transformar os conflitos em ações construtivas, dentro do verdadeiro espírito do budo.

    AI O ideograma AI traz o conceito de harmonia, união, integração.
    KI O ideograma KI traz o conceito de energia, energia vital, vida.
    DO O ideograma DO traz o conceito de caminho, modo de vida.
    .:: BREVE HISTORIA DO AIKIDO ::.

    A arte tem suas origens no Daito Ryu Aiki Jujutsu, sendo fundada pelo príncipe Teijun, sexto filho do imperador Seiwa (850-880). Através do príncipe Tsunemoto a arte foi passada a várias gerações da família Minamoto. A arte foi se desenvolvendo até chegar a Shinra Saburo Yoshimitsu, o irmão mais jovem de Yoshiie Minamoto. Por pertencer a casa Daito e o estilo Ryu, a arte recebeu este nome. Yoshimitsu teve um segundo filho, Yoshikiyo que viveu em Takeda e era comum que samurais adotassem o nome do local onde residiam. Em 1574 Takeda Kunitsuaizu mudou-se para Aizu. A arte foi passada de geração em geração entre os membros do clã Aizu até que foi passada para Sokaku Takeda (1859-1943). Dentre os inúmeros discípulos de Sokaku Takeda dois eram os mais brilhantes: Morihei Ueshiba e Tatasuto Yoshida. Sabe-se que em 1919 Morihei Ueshiba encontrou-se com Unisaburo Deguchi, líder de uma seita religiosa Omoto-kyo (religião da Grande Origem) que tinha o pensamento básico de salvar o mundo através da unificação pregando o amor universal. Em 1925, depois de entender que o budo deveria ser utilizado para construir e não com a finalidade destrutiva Morihei Ueshiba modificou seu nome de Aiki Jujutsu para Aikido, nascendo então a arte como é atualmente conhecida.

    .:: LEMAS DO AIKIDO ::.

    1 – MANTER A DISCIPLINA.
    2 – NÃO SE IRRITAR.
    3 – NÃO SE ENTRISTECER.
    4 – NÃO NUTRIR SENTIMENTO HOSTIL.
    5 – SER COMPREENSIVO E TOLERANTE.
    6 – SER TRANQUILO.
    7 – SER PACÍFICO.
    8 – MANTER A ÉTICA.
    9 – FAZER AMIZADE COM TODOS.
    10 – RESPEITAR A DEUS E AS PESSOAS.
    11 – SER HUMILDE.
    12 – SER JUSTO E HONESTO.
    13 – CONSCIENTIZAR-SE QUE O AIKIDO É UM DOS CAMINHOS QUE LEVA A DEUS.
    14 – CONSCIENTIZAR-SE DE QUE A PRÁTICA DO AIKIDO TEM POR PRINCÍPIO O AUTOCONHECIMENTO.


    .:: OS CINCO PRINCÍPIOS DO AIKIDO ::.

    1 – O AIKIDO É O CAMINHO QUE REÚNE TODOS OS CAMINHOS DO UNIVERSO POR TODA A ETERNIDADE; É A MENTE UNIVERSAL QUE ENCERRA TODOAS AS COISAS E A TODAS UNIFICA.
    2 – O AIKIDO É A VERDADE ENSINADA PELO UNIVERSO E DEVE SER APLICADO À NOSSA VIDA NA TERRA.
    3 – O AIKIDO É O PRINCÍPIO E O CAMINHO QUE UNEM A HUMANIDADE À CONSCIÊNCIA UNIVERSAL.
    4 – O AIKIDO SE REALIZARÁ PLENAMENTE QUANDO CADA PESSOA, SEGUINDO SEU VERDADEIRO CAMINHO, SE TORNAR UMA SÓ COISA COM O UNIVERSO.
    5 – O AIKIDO É O CAMINHO DE FORÇA E COMPAIXÃO QUE CONDUZ À INFINITA PERFEIÇÃO E À GLÓRIA CRESCENTE DE DEUS.

    Texto gentilmente cedido pelo Instituto Takemussu, presidido e orientado pelo Shihan Wagner Bull

    Wagner José Bull nasceu em Londrina, no estado do Paraná, em 05 de março de 1949, tendo vivido a a idade de 21 anos no Paraná. Atualmente é casado e pai de dois filhos, Alexandre e Edgar Bull.
    Durante o curso universitário iniciou-se na prática do aikido sob a supervisão do prof. Jorge Dirceu Van Zuit. Graduou-se em engenharia civil em 1971. Mudou-se para São Paulo e continuou seus estudos de aikido como aluno do prof. Ono e Toshio Kawai, tendo, em 1978, recebido a faixa preta dos mestres Shikanai e Torata, ambos ligados ao Hombu Dojo e à federação Internacional de Aikido.
    Foi aluno de Massanao Ueno, 7º dan de Takemussu Aikido, por três anos e de quem aprendeu a conexão xintô da arte. Viajou aos EUA tornando-se aluno do prof. Yoshimitsu Yamada, 8º dan do Aikikai, aluno direto do fundador e de quem recebeu transmissão direta dos segredos da arte e de quem o Sensei Wagner Bull recebeu o 6º dan, entrando para a elite do aikido mundial. Em 2009 recebeu o titulo de Shihan (Mestre Modelo) de aikido do Hombu Dojo, sendo o primeiro sulamericano a receber esse titulo.
    Atualmente, o Shihan Wagner Bull é presidente da confederação brasileira de aikido – Brazil Aikikai, a maior federação de aikido do Brasil com mais de 70 dojos afiliados. O Shihan Wagner Bull também é o fundador do Instituto Takemussu.
    Texto extraído e adaptado do livro Aikido - O caminho da sabedoria de Wagner Bull


     Sensei Daniel Lino
    Nascido a 02 de novembro de 1963, começou a praticar artes marciais aos 12 anos. Seu primeiro Sensei foi o professor Adelmo praticante de karate no antigo clube cruz vermelha. Fez exame supervisionado pelo mestre Machida e Denílson Caribe na antiga askaba. Praticou judo, kung-fu e kickboxing, mas foi no aikido que encontrou a grande paixão da sua vida.
    Foi o primeiro aluno dessa arte que foi introduzida na Bahia pelo professor Luis Lima.
    Sensei Daniel Lino começou a praticar em 1988 tendo mais de 20 anos de prática e incansável busca pelo verdadeiro sentido da arte.
    Sensei Daniel preside hoje a AMA (Associação Mushin de Aikido) que é ligada ao Brazil Aikikai sob supervisão do Shihan Wagner Bull.
    Sensei Daniel tem uma gratidão muito grande para com o Shihan Wagner Bull, de quem tem aprendido o verdadeiro sentido do aikido. De acordo com o Sensei Daniel, o Shihan Wagner Bull é um dos maiores conhecedores de aikido da América do Sul e talvez até da América Latina.
    Sensei Daniel gostaria de expressar sua gratidão aos seus mestres Luis Lima e Sensei Wagner Bull que mesmo a distância se preocupam com ele e seu desenvolvimento técnico e espiritual.