segunda-feira, 25 de junho de 2012

A MEDICINA E O ESPIRITISMO

Muito bom esse texto de Maria José (Portal Vida Consciente), que nos foi enviado pelo nosso amigo Emanuel Paranhos...nossos agradecimentos.
                                                                      Valmir Araujo


O que é saúde e o que é doença à luz da doutrina espírita? 
• Doença e saúde se referem ao estado em que se encontram as pessoas e não ao estado de órgãos ou partes do corpo. 
• O corpo físico nunca está só doente ou só saudável, já que nele se expressam realmente as informações da consciência. 
• O corpo de um ser humano vivo deve seu funcionamento ao espírito que o habita. 
• Quando as várias funções corporais se desenvolvem em conjunto dentro de uma harmonia, ele se encontra num estado que denominamos de saúde. 
• Se uma função falha, ela compromete a harmonia do todo e então falamos que ele se encontra em um estado de doença. A doença é a perda relativa da harmonia. 
• Essa perturbação da harmonia acontece a nível de consciência, que é a parte espiritual do ser, enquanto o corpo é a forma de apresentação dessa desarmonia. 
• O nosso “não consciente” envia mensagens ao nosso “consciente”, sob a forma de tensões ou sofrimentos físicos e emocionais. Procurando “silenciar” essa tentativa de comunicação, utilizamos medicamentos para acabar com os sintomas, sem perceber o que gerou os mesmos. 
• Para se dar conta de onde está situada a causa inicial, médicos e pacientes precisam aprender não apenas a perceber o que é visível na luz, mas também identificar o que está escondido na sombra. 
• Por que médicos e pacientes precisam aprender a perceber onde está a causa inicial? 
• Médicos porque têm o papel de orientar. Se não souberem a causa, irão tratar apenas a conseqüência. 
• Pacientes porque são os principais interessados e responsáveis por sua cura.

Origem da desarmonia no perispírito 
• Sabemos todos que o perispírito: 
• É preexistente e sobrevivente à morte do corpo material, transmitindo suas vontades ao corpo físico e as impressões do corpo físico ao espírito; 
• Que o envoltório carnal se modela e as células se agrupam de acordo com a forma perispiritual; 
• Que as qualidades ou defeitos, faltas, abusos e vícios de existências passadas registrados no perispírito reaparecem no corpo físico como enfermidades e moléstias. 
• Inúmeras almas já renascem “adoecidas”, ou seja, com os componentes psíquicos enfermiços. Em grande parte dos casos o componente inicial dessa enfermidade é a falta de auto-amor.
• O amar a si mesmo ainda é uma lição que todos temos que aprender. Muitas reencarnações têm como objetivo precípuo restabelecer o desejo de viver e recuperar a alegria de sentir-se em paz. Uma conseqüência da falta do auto-amor é a depressão.

O que é depressão? 
Como se pode conceituar depressão à luz do conhecimento espírita? 
• Depressão é cansaço de viver, é não aceitar a vida como ela é. 
• É a “doença prisão” que cassa a liberdade da criatura rebelde, viciada em ter seus caprichos atendidos. 
• É uma intimação de leis da vida convocando a alma a mudanças inadiáveis. 
• Em tese, depressão é a reação da alma que não aceitou sua realidade pessoal como ela é, estabelecendo um desajuste interior que a incapacita para viver plenamente. 
• No capítulo “Receituário oportuno” do livro “Escutando os Sentimentos” de Wanderley S. de Oliveira, Ermance Dufaux nos diz ser necessário ingerir três medicações com freqüência: 
• 1. Acreditar que merece a felicidade, assim como todos os seres humanos (ser feliz é contentar-se com o que se é, sem que isso signifique estacionar; é o amor a si); 
• 2. Parar de encontrar motivos externos para suas dores, encontrando-lhes as causas íntimas (dentro de cada um está a cura para todos os seus males); 
• 3. Parar de pensar em felicidade para depois da morte e tentar ser feliz ainda em vida (a felicidade resulta da habilidade de consolidar o sentido da vida a partir do “olhar de impermanência”).

As emoções e os chakras 
• Sabemos quando a consciência de uma pessoa está desequilibrada, pois a mesma torna visível e palpável na forma de sintomas físicos ou psicológicos o seu desequilíbrio. Existem desarmonias registradas a nível perispiritual. É o ser humano que está doente (espírito) e não o seu corpo físico. 
• Como os chakras fornecem energia sutil aos diversos órgãos do corpo, os bloqueios e conflitos emocionais podem resultar num fluxo energético anormal para diversos sistemas fisiológicos. Com o tempo, esses fluxos anormais de energia podem produzir doenças de maior ou menor gravidade em qualquer órgão do corpo. 
• O stress emocional é um importante fator no processo de produção das doenças. Os conflitos emocionais, os sentimentos de impotência e a falta de amor por si próprio podem ter efeitos nocivos sobre o funcionamento dos principais chakras. 
• A falta de amor a si ou auto-imagem ruim pode causar bloqueio no chakra cardíaco, o qual, secundariamente, afeta o funcionamento do timo, debilitando o sistema imunológico. Também pode afetar os pulmões contribuindo para as doenças respiratórias. 
• A forma inadequada de expressar verbalmente o que sente ou a não expressão verbal dos sentimentos internos pode interferir na função do chakra laríngeo. Essa pode ser a causa de muitos casos de amigdalites ou transtornos de tireóide. 
• Nossas doenças são freqüentemente um reflexo simbólico dos nossos estados internos de intranqüilidade emocional, bloqueio espiritual e desconforto. Isso sugere que a prescrição de medicamentos de efeito rápido, que aliviem apenas temporariamente os sintomas agudos da doença, não é a solução ideal para minorar os problemas do paciente, dentro de uma perspectiva reencarnacionista. 
• A medicina do futuro deverá ensinar os pacientes a reconhecerem os fatores emocionais e energéticos sutis que podem predispô-los a determinados estados mórbidos. Assim, terá mais facilidade em detectar disfunções nos chakras, corpos emocional, etérico e mental.

Hereditariedade 
Por que ficamos doentes se aparentemente fazemos tudo certo? 
• A hereditariedade existe, mas os registros no perispírito, das experiências passadas da alma (psíquico, intelectual, profissional, moral e emocional), determinam a formação dos órgãos no novo corpo material. A hereditariedade reflete a aproximação por afinidades vibratórias entre os membros de uma mesma família. 
• Na fecundação, o gameta masculino vitorioso está impulsionado pela energia do perispírito do reencarnante que encontrou nele os fatores genéticos necessários para a programação reencarnatória. Os códigos genéticos da hereditariedade, em consonância com o conteúdo vibratório dos registros, vão organizando o corpo físico.
• As enfermidades graves decorrem de faltas passadas e contribuem para o aprendizado, reparação e restauração dos atos inadequados, além da elevação da alma. 
• Certos acontecimentos e doenças são permitidas pelo plano espiritual para estimular o espírito a cumprir compromissos com a sua jornada evolutiva.
• Assim, enfermidades ou acidentes inesperados, carência afetiva, dificuldades econômicas, são meios utilizados para despertar da anestesia da ilusão ou da intoxicação do orgulho, egoísmo, cólera, etc, a que muitos se submetem . 
• Tabaco, álcool, drogas, excesso no sexo e na alimentação, são de livre opção atual, não incursos originalmente no processo evolutivo de ninguém. Quem a qualquer deles se vincula, colherá o efeito prejudicial, não se podendo queixar ou aguardar solução de emergência.

Energia vital. Como equilibrá-la? 
• Do ponto de vista energético, o corpo físico debilitado oscila numa freqüência diferente daquela quando em estado saudável. 
• Quando a pessoa é incapaz de alterar o seu modo energético para a freqüência adequada, talvez seja necessário aplicar-lhe certa dose de energia sutil, o que pode fazer com que seus sistemas bioenergéticos passem a vibrar de forma apropriada. 
• Existem formas de tratamento que interagem também com a energia do ser humano como a acupuntura, a homeopatia, a antroposofia, a cromoterapia, os florais, os fatores de auto-organização, os elixires de pedras preciosas, o passe magnético, a prece, a água fluída, etc. 
• No entanto, a medicina não deve ter como foco apenas o tratamento do corpo, pois dessa forma não obterá a cura, mas apenas a melhora dos sintomas. 
• O ideal é que se possa detectar as doenças num estágio suficientemente precoce para impedir a manifestação física da doença em nível celular. 
• A doença é o caminho pelo qual o ser humano pode seguir rumo à cura. Quanto maior for nossa compreensão, maior nosso aproveitamento das coisas que nos cercam. 
• A cura acontece através da incorporação daquilo que está faltando e, portanto, ela não é possível sem uma expansão da consciência.

Responsabilidades de médico e paciente no processo de cura. 
Papel do espiritismo 
• O princípio mais importante para a medicina que trabalha com as vibrações é o conceito de que os seres humanos são sistemas dinâmicos de energia, refletindo padrões evolutivos do crescimento da alma. 
• O médico não deve ser apenas um agente promotor da cura, mas também um educador. No entanto, o paciente é o principal responsável pela sua cura. 
• É muito mais fácil tomar um comprimido que proporcione um rápido “conserto” do organismo, do que modificar os hábitos potencialmente insalubres que possam contribuir para o problema da saúde. 
• Cada ser humano é responsável pela busca do seu equilíbrio e da sua harmonia. O espiritismo auxilia no tratamento da consciência humana, lhe apresentando novos valores, educando o espírito. 
• Muitos pacientes só adotam hábitos mais saudáveis após algum acontecimento traumático ou o diagnóstico de uma doença grave. 
• O médico do futuro combinará o conhecimento científico e o conhecimento espiritual a fim de promover a cura em todos os níveis.

(Maria José, Portal Vida Consciente - Facebook)

domingo, 10 de junho de 2012

Tai chi chuan controla perda de memória

  • 18 de fevereiro de 2012 | 
  • 23h45 
MARIANA LENHARO
Praticar tai chi chuan, arte marcial chinesa de grande popularidade no Brasil, pode prevenir o surgimento de problemas cognitivos sérios em idosos. Essa é a conclusão de pesquisadores da área de Geriatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), que estudam como a modalidade consegue desacelerar o declínio da memória.
O estudo, feito no Ambulatório de Memória do Idoso do Serviço de Geriatria do HC, acompanhou 26 idosas com comprometimento cognitivo leve durante um período inicial de seis meses. Enquanto metade do grupo praticou a arte marcial duas vezes por semana, em sessões de 60 minutos, a outra metade só recebeu acompanhamento médico, com periodicidade semanal.
As funções cognitivas de memória, atenção, coordenação, planejamento e aprendizado foram medidas nos dois grupos – com avaliações feitas no início do estudo, aos três meses e aos seis meses. Os resultados mostram que, já nos primeiros três meses, as idosas que praticaram tai chi tiveram menos queixas de memória em relação ao outro grupo. Além disso, a capacidade de aprendizado das praticantes também aumentou em relação às outras voluntárias.
Uma das autoras do estudo, a médica geriatra Juliana Yumi Tizon Kasai, afirma que a importância da pesquisa está em analisar justamente os pacientes com comprometimento cognitivo leve, para os quais ainda não existem remédios eficazes que consigam impedir a evolução do quadro para doenças graves. “Os problemas de memória deixam esses idosos bastante preocupados e atrapalham o dia a dia deles. Mas, para esses casos, o medicamento não tem benefício algum”, esclarece a médica.
Juliana afirma que os idosos com falhas leves de memória, que ainda não chegam a caracterizar um quadro de demência, precisam ser acompanhados de perto pelos médicos e especialistas, pois eles têm mais fatores de risco para o desenvolvimento do mal de Alzheimer – o tipo de demência mais comum entre os brasileiros na terceira idade.
O mecanismo pelo qual o tai chi chuan consegue desacelerar o declínio da memória ainda precisará ser alvo de novas investigações, de acordo com Juliana. “Ninguém sabe muito bem por que a atividade tem esse efeito. O que sabemos até agora é que ela promove uma melhora da circulação, da respiração e também da coordenação motora”, afirma a geriatra.
Atividade complexa – Outra característica da prática oriental que pode contribuir para a saúde neurológica é que seus praticantes são levados a memorizar os nomes das posturas e a sequência em que devem praticá-las. “No tai chi chuan é preciso prestar muita atenção o tempo todo para conseguir lembrar o nome da postura, respirar direito, colocar o pé na posição correta”, exemplifica Juliana.

De acordo com o professor de educação física Edgar Koji Karasawa, da Sociedade Brasileira de Tai Chi Chuan e Cultura Oriental (SBTCC), as aulas começam com exercícios que ensinam a execução dos movimentos e seus nomes. Depois de algumas repetições, os praticantes realizam uma sequência de seis movimentos. Karasawa orienta o grupo que faz parte da pesquisa do Hospital das Clínicas e conta que os alunos também recebem apostilas com exercícios para que estudem e treinem em casa.
Na opinião dos idosos, os benefícios trazidos pelo tai chi chuan são evidentes. A aposentada Maria Socorro, de 75 anos, pratica a arte marcial há dois anos e garante que, logo após as primeiras aulas, já percebeu uma melhora significativa nas dores reumáticas que sentia.
 Quanto à memória, Maria Socorro conta que o declínio estacionou. Com isso, ela já não sofre com situações constrangedoras que a incomodavam bastante no passado. “Esquecer o nome de alguém em uma reunião ou esquecer o que eu pretendia comprar no mercado são problemas chatos que se tornaram muito menos frequentes”, comemora a aposentada.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Jovem de 17 anos cria nanopartícula que ajuda no tratamento contra o câncer


O que você faria para mudar o mundo? Que invenção, seja ela na ciência, matemática, jornalismo, arquitetura ou em qualquer outra área profissional você faria para deixar sua marca e imagem para o resto das pessoas?
Uma adolescente de 17 anos parece ter respondido a essas questões para si mesma. Angela Zhang é a nova ganhadora na categoria individual do Siemens Competition Math, Science & Technology, um concurso promovido pela Siemens que tem o objetivo de revelar os novos talentos da ciência em todo o planeta.
Zhang levou um prêmio de US$ 100 mil dólares (cerca de R$ 180 mil reais) por sua criação. Ela desenvolveu uma nanopartícula que poderá ajudar no tratamento de diversos tipos de câncer.

 

Zhang conseguiu desenvolver uma nanopartícula que pode ser enviada ao centro do tumor através de uma droga à base de salinomicina, também usada para combater o câncer. A substância "procura" pelos tumores e, por esta razão, é um ótimo meio para transportar a nanopartícula. Uma vez que atinge seu alvo, ela mata as células-tronco do câncer de fora para dentro.
Além disso, a jovem-prodígio ainda incluiu ouro e óxido de ferro à sua nanopartícula, que permitem a monitoração do tratamento por exames de imagem, como ressonância magnética e varredura foto-acústica - uma espécie de ultrassonografia.
Zhang passou mais de mil horas nos dois últimos anos - ou seja, desde que tinha 15 anos - na pesquisa para seu projeto, em um programa de desenvolvimento de estudantes do ensino médio da Universidade de Stanford (Estados Unidos), e já tem planos para o futuro: deseja ser pesquisadora, mas ainda não definiu ao certo qual carreira irá seguir. Contudo, engenharia química, engenharia biomédica ou física estão na lista das opções de Angela. A adolescente de 17 anos, que é uma estudante secundarista, afirma que ficou surpresa com a taxa de sobrevivência de pacientes submetidos ao tratamento contra o câncer atual. Por isso, decidiu pesquisar e criar um tratamento mais eficaz e menos categórico da doença.
Vale lembrar que esse não é o primeiro prêmio da adolescente. Anteriomente, a jovem já havia faturado o primeiro prêmio da Intel International Science & Engineering Fair (ISEF), em 2010 e 2011, ambos na área de medicina e tecnologia da saúde.
Fonte: site Olhar Digital
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